Bom dia, Somziner! 🤘🌞
Feliz 2024! Já fazem mais de três longos meses que a gente não se vê! Que saudade que eu estava. Imagino que muitas coisas devem ter acontecido na sua vida nesse tempo todo até aqui, porque na minha, aconteceram muitas. Mas estamos aqui novamente para uma nova temporada de SOMZIN, nosso ano 3! E espero que você esteja comigo nessa jornada de muita música, papos gostosos e novidades da semana. Estou bem feliz de estar de volta.
Para começar esse ano, vamos falar daquilo que, definitivamente, é um dos pilares que move o mundo: o amor. E esse tema surgiu na última semana na minha cabeça por conta do podcast Modern Love, podcast da The New York Times, inspirada na coluna de mesmo nome do jornal. A cada episódio que eu escutava durante o trabalho, uma faca era cravada no meu peito. É doloroso, é lindo, é gostoso, é triste, é inspirador. Amor romântico, amor de amizade, amor familiar… amor.
E assim, comecei a me questionar sobre minhas conexões e relacionamentos. Mas acima de tudo, sobre mim mesmo. Quem sou eu no amor? Como eu amo? Como eu gosto de ser amado? E demais perguntas, com ou sem respostas.
Uma das certezas que eu tenho é que eu amo esse projeto e não vou desistir fácil desse espaço de conexão entre eu e você.
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Eu juro que vou adorar acompanhar você lendo e me ajuda bastante a fazer a SOMZIN chegar em mais pessoas. <3
Chega de introdução. Vamos pro prato principal: bora falar de MÚSICA!?
Sem mais delongas, bora pegar um cafézinho (ou chá) e ler a TRIGÉSIMA SEXTA EDIÇÃO DA SOMZIN! ☕
Boa leitura! 🤘
📰 GIRO SOMZIN!
Links rápidos das principais notícias do mundo da música! É só clicar e conferir.
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JAVELIN, de Sufjan Stevens
Gênero: Indie, Folk, Pop.
Dor. É essa a palavra que mais define toda a jornada desde o primeiro play no álbum Javelin (2023), do talentoso, artista e sensível Sufjan Stevens. Não é de hoje que eu sou um admirador da arte desse cara. Tive o prazer de conhecê-lo pela primeira vez na trilha sonora original do filme Me Chame Pelo Seu Nome (2017), e desde então, ele virou um nome presente nas minhas memórias de sentimentos.
É fácil para Stevens provocar dor. As palavras que ele recita saem da camada mais profunda do coração, e em Javelin ele chegou a um ápice que não tinha visto ou experimentado ainda. Porém, preciso confessar que toda essa angústia pelo álbum começou até antes do play, na verdade. O background do álbum é cruel. No ano de 2023, após enfrentar a perda do seu pai, Rasjid, e passar por um período de hospitalização devido à síndrome de Guillain-Barré, uma doença rara que afeta os nervos, o artista norte-americano também teve que se despedir de seu companheiro de longa data, Evans Richardson.
Esse álbum é sobre o amor. É sobre ele se ver sozinho e longe de pessoas que amou incondicionalmente, principalmente sobre seu companheiro. É sobre olhar e ver que nunca mais vão poder criar planos e concretizar os que já tinham sido criados. É sobre não saber como vai lidar com essa perda e como vai viver sem uma parte dele mesmo.
Então, você deve imaginar todo o peso das letras desse álbum. É de extrair todas as lágrimas guardadas no peito. E a criação sonora desse disco não fica nem um pouco atrás ou desconexa com esses sentimentos. Na verdade, é uma construção brilhante. Ora Sufjan está apenas com a sua voz e violão ou piano, ora é acompanhado de uma mixagem de sintetizadores que representam da forma mais linda o que significa a confusão de sentimentos de luto e tristeza.
Como é o caso da faixa de abertura Goodbye, Evergreen, que inicia o disco com uma voz doce e palavras amargas, até que caminha a uma explosão de sabores com batidas fortes e sons metálicos. Essa construção sonora se repete em muitas das faixas, tornando o disco um trabalho coeso do começo ao fim, enquanto nada em ondas as vezes brutais e as vezes calmas.
Javelin é resultado do esforço predominantemente solitário de Sufjan, que, além de compor, cantar e tocar todos os instrumentos, assumiu a responsabilidade pela gravação e produção de todo o projeto (com algumas exceções). O cara é realmente um gênio na área da criação musical, que não vemos tão facilmente na indústria.
“Will anybody ever love me? For good reasons, without grievance, not for sport?”
Esse é um daqueles álbuns que você precisa ser forte para ouvi-lo. Talvez você só escute ele uma vez, prestando atenção nas letras e captando toda a mensagem. Depois, guarda ele num cantinho do Spotify ou da Apple Music, até você querer sentir todos os sentimentos liberados de novo.
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🔎 ACHADOS & OUVIDOS
Outras indicações, dicas e inspirações do que eu tenho feito.
🛁 Nessa última semana assisti o filme queridinho do momento Saltburn (2023), segundo filme da diretora Emerald Fennell. E já digo que eu AMEI esse filme. Ele tem suas falhas quanto a roteiro? Sim. Mas toda a direção, fotografia e direção de arte desse filme é de bater palmas.
Entramos no universo de Saltburn com Felix Catton (Jacob Elord) convidando seu amigo Oliver Quick (Barry Keoghan) para passar as férias de verão na mansão de sua família, na região de Saltburn. E assim alguns eventos bem intrigantes e perturbadores começam a acontecer.
Vale a pena assistir o filme. Recomendo fortemente.
Spoiler: tem cenas nojentas, fortes, e que podem provocar gatilhos.
✨ NEWS DAS ÚLTIMAS SEMANAS
Últimos lançamentos que ainda não consegui conferir, mas estou ansioso para escutar durante o trabalho 🎧
ÁLBUNS:
💿 Green Day - Saviors
SINGLES:
🎼 Ludmilla - Maliciosa (Ao Vivo)
🎼 Zara Larsson - You Love Who You Love
🎼 Pabllo Vittar - Pede Pra Eu Ficar
🎼 AURORA - The Conflict Of The Mind
🎼 Calum Scott - Lighthouse
Qual desses lançamentos você acha que merecia entrar para a próxima SOMZIN? Me conta aqui nos comentários! 👇
Por hoje é isso, pessoal! ☕
Espero que essa semana seja muito boa para você, que você se anime com as indicações da SOMZIN #36!
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Um bom dia, uma boa semana e até a próxima!
Abraço e dá play aí! 🤘