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SOMZIN #22 - Taylor Swift, Midnights & mais! 🌙
Bom dia, Somziner! 🤘🌞
Ontem, segunda-feira, começou uma semana feliz. Virão dias menos tortuosos, menos violentos, menos angustiantes. A esperança de que tudo fique mais respeitoso e bondoso se acende em mim e acredito que em você também. O resultado de domingo é reflexo do que precisamos para o amanhã. E o que precisamos são tempos melhores do que esses últimos anos de pesadelo.
Espero que este momento de #LulaPresidente tenha animado você e dado aquele gás para a rotina. Ainda virão novos desafios pela frente, porém essa batalha saímos vitoriosos.
E ENTÃO? Vamos falar de MÚSICA!?
Sem mais delongas, bora pegar um cafézinho (ou chá) e ler a VIGÉSSIMA PRIMEIRA EDIÇÃO DA SOMZIN! ☕
Boa leitura! 🤘
📰 GIRO SOMZIN!
Links rápidos das principais notícias do mundo da música! É só clicar e conferir.
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MIDNIGHTS • Taylor Swift
“'Cause there were pages turned with the bridges burned
Everything you lose is a step you take
So make the friendship bracelets
Take the moment and taste it
You've got no reason to be afraid”— “You’re on Your Own, Kid” , de Taylor Swift
Dentro de nós mesmo guardamos muitas inseguranças, medos, decepções. Mas não só isso, é claro. Aquele sentimento de estar com a pessoa certa, o fogo de poder ser independente e as coisas boas que o universo nos manda de volta. É difícil conciliar toda essa montanha-russa de sensações, não é?
Agora, imagine poder exteriorizar todos esses patamares em um risco, uma arte, uma música, um disco. Eu, particularmente, acho isso fantástico. É tudo muito mágico conseguir se conectar com outras pessoas que passam por esses mesmos episódios. E é por isso que estamos falando aqui de música. Porque ela nos une como grupo, mas também nos une com o intérprete.
E tudo isso vem de uma coisa chamada “contar histórias”, “storytelling”. Contar uma história é para poucos. Transformar em palavras, em fala, em voz, em ritmo, um cenário que está no imaginário, mas que ao mesmo tempo é tão concreto. Isso é composição. E se falamos de composição e songwriting, um dos nomes que é minha referência, sem dúvida alguma, é Taylor Swift.
Depois de dois álbuns inéditos e grandiosos como Folklore (2020) e Evermore (2020), Taylor trouxe no último dia 21 um novo projeto chamado Midnights (2022), com muitas ambições e um peso enorme de ser tão magnífico como seus antecessores. Mas este é um peso imaginário, fictício e digo até que um pouco injusto, pois cada trabalho é único e não precisa ser comparado. E para surpresa e susto de muitas pessoas, esse lançamento não chegou nem perto de passar batido.
O conceito principal do álbum, nas palavras dela, são histórias de 13 noites sem dormir espalhadas por toda a vida dela. Sendo assim, o disco é uma viagem por temáticas que a fizeram perder o sono, como amor, decepções, vingança e inseguranças. E isso refletiu em composições sombrias, sérias, melancólicas. Cada faixa é um soco no estômago em relação a ambientação.
Mas, o que chama primeira a atenção em um disco é a sua produção. E uma figura muito presente em alguns dos meus álbuns queridinhos esteve ativamente criando em Midnights: Jack Antonoff. Para quem não o conhece, ele é responsável pelos discos irmãos Folklore e Evermore, assim como Solar Power (2021) de Lorde, o último álbum do The 1975, Being Funny In A Foreign Language (2022) e discos de Lana Del Rey, St. Vincent e Florence + The Machine.
Outros nomes como, Aaron Dessner do The National e Justin Vernon do Bon Iver - os Big Red Machine - também ajudaram na produção de algumas faixas presentes na edição especial do disco. Essa dupla, que criaram uma amizade muito linda com Taylor, não podia ficar de fora desse álbum tão importante como Midnights. Mas uma surpresa nos créditos de algumas música é a atriz Zoë Kravitz, filha do artista Lenny Kravitz.
Um dos destaques principais do disco é a parceria com Lana Del Rey na faixa “Snow On The Beach”, uma música suave, muito bem construída e uma harmonização de vozes que se fosse diferente estragaria a mágica dessa composição. Quando duas mestres em escrita se juntam, não poderia ter resultado diferente.
O disco Midnights, com 13 faixas, saiu a meia noite do dia 21 de outubro. Mas, para alegria de todos os fãs que a esperaram até as 3 horas da madrugada do mesmo dia, receberam uma surpresa: uma edição especial - o Midnights 3am Edition. Com mais 7 faixas extras, Taylor entregou ainda mais qualidade lírica para compor o seu décimo álbum. Mesmo com 20 faixas ao todos, ainda se mantem coeso e de muita qualidade.
De uma visão geral, o álbum Midnights é um trabalho reflexivo, e não de desconstrução total com o que ela já entregava. É um disco tão grandioso em detalhes que não precisou de uma mudança drástica no repertório da Taylor para que a qualidade estivesse presente. Taylor estava muito mais interessada em definir a atmosfera e o tom que o álbum iria trazer do que seguir as tendências do momento no mundo da música.
E não é a toa que ela é a maior artista quando falamos de vendas e público. Enquanto eu escrevo essa newsletter, Taylor detém inúmeros recordes e conquistas. Só para destacar alguns feitos: dentre os seus 12 álbuns (10 inéditos e 2 regravações), Midnights é a maior semana de vendas de estreia dela. Sem contar que esse trabalho é o disco mais reproduzido em apenas 24 horas do Spotify, e ontem (31/10) ela ocupa TODO o top 10, com 10 faixas do Midnights, na mais importante parada musical do mundo: a Billboard Hot 100.
São mais de 16 anos de carreira, e ela nunca saiu de moda. Com muito talento e trabalho duro, ela constrói o seu legado. Se um dia alguém já subestimou Taylor Swift teve que engolir o orgulho, pois ela é atualmente a definição da indústria musical. E ela provou, em toda a sua discografia, que consegue fazer todo o tipo de música e escrever sobre qualquer tema - sobre ela mesma, seus namoros e felicidades, ou sobre contos folclóricos do cotidiano alheio. Com o Midnights, ela apenas continua se consolidando como uma das maiores artistas vivas da nossa geração.
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🔎 ACHADOS & OUVIDOS
Outras indicações, dicas ou inspirações do que eu tenho feito.
🔪 Em clima de Halloween, eu quero recomendar um álbum que eu estava muito viciado umas semanas atrás. Esse ano, Oliver Sim, vocalista da banda The XX, lançou um disco solo chamado Hideous Bastard, inspirado em filmes de terror/horror que ele tanto ama. São histórias sobre todas as inseguranças e coisas pesadas que ele já passou. Tem uma ambientação e atmosfera muito gostosa, com sons que remetem a filmes clássicos de terror/suspense. Vale MUITO a pena. Se ouvir, me fala depois o que achou. Confira aqui!
🎸 Assim como eu, meu namorado gosta muito de música. Ele me mostrou recentemente a dupla independente de indie rock Tommy Lefroy. São duas garotas, duas vozes, guitarras e um sonho. É uma vibe de música de garagem muito gostosa. Ainda não possuem álbum completo, apenas singles e EP. Mas já da pra sentir a qualidade sonora delas. Vale a pena conferir aqui!
✨ NEWS DA SEMANA
Últimos lançamentos que ainda não consegui conferir, mas estou ansioso para escutar durante o trabalho 🎧
Joshua Bassett - Different (SINGLE)
Shania Twain - Last Day Of Summer
Alicia Keys - December Back 2 June (SINGLE)
Dove Cameron - Bad Idea (SINGLE)
Black Eyed Peas - SIMPLY THE BEST (ft. Anitta, El Alfa) (SINGLE)
Lauren Jauregui - Always Love (SINGLE)
Chlöe - For The Night (ft. Latto) (SINGLE)
Por hoje é isso, pessoal! ☕
Espero que essa semana seja muito boa para você, que você se anime com as indicações da SOMZIN #22!
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Um bom dia, uma boa semana e até a próxima segunda!
Abraço e dá play aí! 🤘